Sadako Sasaki tinha apenas dois anos de idade quando sobreviveu à bomba atômica de Hiroshima em 1945, mas anos depois, aos 12, foi diagnosticado com leucemia, a doença da bomba.
No hospital, ouviu a lenda de que quem dobrasse 1.000 tsurus de papel teria um desejo realizado e, com esperança, iniciou sua jornada de origamis, pedindo pela própria cura.
Mesmo após atingir a meta, sua saúde não melhorou, mas ela continuou dobrando para a paz e o bem-estar da família. Sadako faleceu em 1955, deixando 1.300 tsurus e um legado de esperança. Sua história inspirou um monumento em Hiroshima e se tornou símbolo da paz mundial.
Embora uma versão popular diga que Sadako dobrou apenas 644 tsurus e que seus amigos completaram sua tarefa até chegar aos 1.000, registros do Museu Memorial da Paz de Hiroshima e de um dos irmãos de Sadako, confirmam que ela ultrapassou essa meta chegando aos 1.300 tsurus antes de falecer.
Para cultura japonesa, os tsurus, que são aquelas aves sagradas, simbolizam longevidade, esperança, boa sorte e paz, tudo aquilo que a gente de fato precisa.