Tenho tanta coisa para fazer, que não me sobra tempo, nem energia e nem interesse pra intrigas e fofocas. Isso é coisa de gente mesquinha que não tem uma vida plena e precisa se apegar a coisas rasteiras pra sobreviver, pra ser valorizado, pra se sentir importante inclusive.
Não que eu já tenha uma vida plena ou que não me deixe seduzir pelas fofocas, mas ter a ciência da sua pequenez me faz ficar alerta. As pessoas que têm mais o que fazer, fazem, ou ao menos se dedicam a fazer aquilo que elas acreditam.
As pessoas que não tem o que fazer, mesmo que ocupem cargos importantes e de poder, mesmo que estejam à frente de equipes, entendo o espírito pequeno, precisam ameaçar, intimidar, pois não possuem caráter, credibilidade e bom senso. E o pior, de tanto fazerem isso, começo a acreditar que são realmente superiores.
Pra ser feliz, não é preciso de muito mesmo não. É necessário que a pessoa tenha disposição para aprender e buscar, ou melhor, construir o que realmente tenha sentido em sua vida.
Todo mundo que eu conheci e que se sentiu supra-sumo de alguma coisa era, na verdade, um solitário que tinha só essa arma para se sentir importante. Provavelmente viverá e morrerá sozinho.