Steven Allan Spielberg, mais conhecido como Steven Spielberg, é um dos mais renomados cineastas do mundo. O diretor é responsável por grandes filmes, como “Tubarão”, “Jurassik Park – Parque dos Dinossauros”, “E.T. O Extraterrestre”, “A Lista de Schindler”, entre tantos outros. Aos 75 anos, Spielberg decidiu dirigir um filme semibiográfico, contando a história de sua infância/adolescência.
“Os Falbemans” se passa após a Segunda Guerra mundial e retrata um garoto que descobre um segredo de família. Enquanto lida com a situação sem causar danos, ele explora como o poder dos filmes pode ajudá-lo a enxergar o mundo.
O espectador que assiste à produção com a idéia de que esse é “o filme que conta a história de origem de Steven Spielberg” pode ficar decepcionado. O próprio cineasta disse que a maioria dos fatos apresentados ali são verdadeiros, porém, a narrativa não tem o diretor no foco. A história mostra a família de Spielberg como eixo central, o que acaba deixando o protagonismo do personagem do cineasta apagado.
Outros integrantes do elenco roubam a cena, como a mãe, vivida magistralmente pela atriz Michelle Williams, e a trama que acontece na família se torna mais interessante para o espectador, que em um momento do filme, não se lembra mais que o longa é sobre o diretor. Os Falbemans é uma produção bonita, com bela fotografia e bons atores em um enredo simples. Ou seja, muito diferente do que este grande cineasta costuma entregar. Talvez esteja aí o motivo da minha decepção.