Buscando entender como as pessoas enxergam os modelos de moradia que vem ganhando popularidade nos últimos anos, uma pesquisa encomendada pelo Quinto Andar revela dados curiosos.
Na região metropolitana de BH, um em cada quatro entrevistados diz, por exemplo, que não moraria de jeito nenhum em uma Tiny House, construção residencial pequena com área útil de até 37m2, com móveis multifuncionais e que promove um estilo de vida mais sustentável.
Escuta o comentário do Thiago Reis, gerente de comunicação e dados do Quinto Andar:
“A gente também ouviu os habitantes de BH e região sobre as novas formas de moradia, como as Tiny Houses, por exemplo, chamados micro-apartamentos. 25% dos entrevistados dizem que jamais morariam em um.
Apesar de uma resistência maior em BH que em outras cidades como São Paulo e Rio, esse tipo de unidade compacta e multifuncional tem ganhado espaço, especialmente pela praticidade e pela boa localização nas grandes cidades.
E também por conta das mudanças sociais e demográficas, as pessoas estão morando mais sozinhas, demorando para casar e para ter filhos. E esse tipo de moradia ainda oferece uma redução no custo de vida.”
Pois é, pelo jeito, belo-horizontino ainda tem resistência a esse tipo de moradia.
E tem outro dado que eu achei bem curioso, o percentual de entrevistados que diz que já mais moraria em um co-housing é ainda maior: 40% dos ouvidos não quer nem saber disso.
A gente já falou sobre esse tipo de moradia aqui, mas vale lembrar: co-housing são moradias colaborativas em que moradores mantém casas privativas, mas compartilham áreas comuns como o jardim e a área de jantar e tomam decisões de forma conjunta promovendo uma vida em comunidade.
Eu pessoalmente acho a ideia interessante. Além de mais sustentável, é um caminho para tentar ajudar um pouco no cenário de déficit de moradia em que vivemos, né? Pelo jeito, o mineiro ainda tem aquela dose de conservadorismo que a gente conhece, bem acesa.