A tecnologia deu um salto imenso. Hoje, com inteligência artificial, é possível criar vídeos tão realistas que fica difícil saber se são verdadeiros ou não. Isso tem gerado um novo tipo de preocupação, especialmente entre as pessoas idosas.
Esses vídeos podem mostrar rostos, falas e até emoções de pessoas que parecem reais, mas que não existem, ou pior, mostram figuras conhecidas dizendo coisas que nunca disseram, criam discursos falsos, confundem temas importantes, espalham mentiras com aparência de verdade. É a desinformação vestida de realidade.
E quando ela chega assim, em vídeo, bem produzida, com tom de autoridade, ela convence, e esse é o perigo. Por isso, é fundamental mental orientar os idosos, explicar que mesmo que pareça confiável, um vídeo pode ser totalmente falso, que antes de acreditar ou compartilhar é preciso perguntar, pesquisar, desconfiar.
Vivemos um tempo em que a verdade precisa ser cuidada e proteger quem a gente ama com conversa, paciência e informação é uma forma de resistência. Porque quando a mentira ganha cada de verdade, o melhor remédio ainda é o diálogo.