Um vídeo exibido nessa terça-feira (9/9) no Congresso dos Estados Unidos mostrou um drone militar disparando um míssil Hellfire contra um objeto voador não identificado (OVNI) no Iêmen. O alvo, descrito como um orbe luminoso, resistiu ao impacto e continuou em movimento, sem sofrer danos aparentes.
As imagens foram apresentadas em 9 de setembro de 2025 pelo deputado Eric Burlison (Partido Republicano, Missouri) durante audiência do subcomitê de Supervisão sobre transparência em fenômenos aéreos não identificados (UAPs) e proteção a denunciantes.
O vídeo do drone e o míssil Hellfire
De acordo com o registro, um drone MQ-9 acompanhava o orbe quando outro MQ-9 lançou o míssil. O impacto não causou destruição. “Esse é um míssil Hellfire atingindo aquele OVNI e simplesmente ricocheteando, e ele continuou seguindo”, relatou o jornalista George Knapp, que também afirmou que existem “servidores com um banco inteiro desse tipo de vídeos que o Congresso não pôde ver”.
Testemunhas negam tecnologia conhecida
Questionados pela deputada Anna Paulina Luna (Republicana, Flórida) sobre a possibilidade de existir tecnologia capaz de suportar um Hellfire, os veteranos da Força Aérea Jeffrey Nuccetelli e Dylan Borland, além do suboficial da Marinha Alexandro Wiggins, foram categóricos: nenhuma tecnologia dos EUA teria condições de resistir. “Não existe nada no arsenal dos Estados Unidos capaz de sobreviver a isso”, disse Nuccetelli.
Relatos de outros encontros com OVNIs
As três testemunhas confirmaram ter ficado assustadas com as imagens. Elas também compartilharam experiências próprias com UAPs.
Nuccetelli recordou o episódio chamado “Quadrado Vermelho de Vandenberg”, em 2003, quando militares viram um objeto avançar em direção a eles e depois disparar em alta velocidade.
Wiggins relatou um encontro com o chamado “Tic Tac”, destacando que o artefato não apresentava sinais de propulsão convencionais.
Congresso cobra mais transparência sobre OVNIs
Parlamentares defenderam maior acesso a documentos e registros sobre UAPs. “Precisamos de transparência. A sociedade tem o direito de saber o que está acontecendo”, destacou uma das falas durante a audiência.
