Estreou no Prime Video, nesta sexta–feira (31/10), a aguardada série “Tremembé”, que mergulha nos conflitos entre os detentos do chamado “presídio dos famosos”. Em entrevista à Rádio CDL FM, Bianca Comparato, que interpreta Anna Jatobá na produção, diz que os episódios não buscam dar algum tipo de “desculpa” para os crimes cometidos.
“Por esse tom que tem, um certo sarcasmo na série, também espero que mostre para todo mundo o quão manipuladores e mentirosos todos eles são. Porque ali tá todo mundo um tentando manipular o outro, um tentando uma coisa em cima do outro, um falando um pouco a mais, então é uma série que eu espero que as pessoas vejam esse lado”, deseja a atriz.
Suzane Von Richtofen (Marina Ruy Barbosa) é quem abre a narrativa de “Tremembé”, a partir de sua chegada ao complexo penitenciário. Outros encarcerados também complementam a produção, como Daniel (Felipe Simas) e Christian Cravinhos (Kelner Macêdo), Alexandre Nardoni (Lucas Oradovschi) e Elize Matsunaga (Carol Garcia).
Ao longo de cinco episódios, a série mostra os detentos lidando com os desdobramentos de seus crimes, a repercussão da mídia e dilemas do passado. Conflitos do presídio, relações amorosas e disputas de poder tanto na ala feminina quanto na masculina também são retratados.
‘É duro entrar nesse universo’
Comparato falou sobre a experiência de ter interpretado Anna Jatobá, condenada pelo assassinato da enteada de 5 anos, Isabella Nardoni. “É um projeto que lida com esses crimes muito brutais e trágicos, então é duro entrar nesse universo”, declara a atriz.
“Foi super desafiador para mim, difícil, mas ao mesmo tempo é isso, como artista, a gente tem que fazer esses mergulhos”, completa. Ao ser questionada ser descobriu alguma camada sobre Jatobá durante o processo de “Tremembé”, Bianca conta que leu o inquérito que foi aberto enquanto Anna estava presa.
“Tinha um perfil psicológico que dizia que ela tinha uma coisa meio pavio curto, que às vezes ela era um pouco reativa, isso foi um ponto que eu trabalhei. E dentro da prisão também, o que falavam dela é que ela às vezes se achava um pouco melhor do que as outras, que ela não deveria estar ali e era de uma classe econômica mais alta”, conta.
A produção é baseada nos livros de true crime “Elize Matsunaga: A mulher que esquartejou o marido”, e “Suzane: assassina e manipuladora”, publicados pelo jornalista Ulisses Campbell. A série é dirigida por Vera Egito, com direção episódica de Daniel Lieff e produção associada de Marina Ruy Barbosa.
 
								
 
								
 
											 
