Nós estamos vivendo uma onda de conteúdo de mídia sobre as mini casas, as tiny houses, como são chamadas. Nas redes sociais, no YouTube ou em outra plataforma de streaming, há inúmeros engajamentos com o tema que, inclusive, conta com considerável audiência. Casas pequenas têm esse fascínio.
Mas quem seria a pessoa ideal para esse estilo de vida?
Não alguém que vive em uma cidade e não alguém que deseja uma quantidade relativamente confortável de espaço para morar. A ideia é ótima e é fácil entender por que as pessoas fantasiam, mas a realidade mostra que as tiny houses também têm grandes problemas.
E, por mais inspirador que pareça, o fenômeno do arrependimento de uma pequena casa também é uma tendência crescente. Trulia, um banco de dados de imóveis online, pesquisou mais de 2.000 proprietários nos Estados Unidos, investigando suas próprias experiências em casas, e mais de um terço disse que gostaria de optar por uma casa maior.
Só 9% gostariam de reduzir o tamanho atual. Não é apontar o dedo e falar mal das tiny houses, ou só falar bem, isso não é um jogo de futebol.
Afinal, pessoas de diferentes culturas e hábitos com suas famílias ímpares e possibilidades econômicas distintas possuem necessidades próprias e, talvez, uma das inúmeras respostas aos anseios das pessoas à moradia seja justamente o caminho do meio, uma opção que o mais indicado para mostrá-la é um arquiteto.