No livro “O Viés Otimista”, a neurocientista Tali Sharot afirma que temos a crença de que o futuro será melhor do que o passado e o presente. Temos uma tendência cognitiva de superestimar a probabilidade de vivenciarmos bons eventos em nossa vida, e subestimar a de vivenciarmos eventos ruins.
Subestimamos, por exemplo, a probabilidade de desenvolvermos um câncer ou de sofrermos um acidente de carro, enquanto superestimamos nossa longevidade e sucesso profissional.
A pesquisadora observa que somos otimistas em relação a nós mesmos, aos nossos filhos e à nossa família, mas, não tanto em relação ao indivíduo sentado ao nosso lado no ônibus. Além disso, somos bem pessimistas quanto ao destino de nossos concidadãos e de nosso país.
O otimismo não apenas altera a nossa realidade subjetiva, mas também pode modificar a realidade objetiva, agindo como uma profecia autorrealizável.
No entanto, o otimismo irracional pode nos levar a situações inesperadas e indesejadas – seria como acreditar que pular de um avião sem paraquedas não nos causaria nenhum mal. A boa notícia é que, ao compreendermos melhor esse otimismo, podemos utilizá-lo para nos tornarmos mais saudáveis. Descubra mais sobre isso em “O Viés Otimista”.