A banda mineira Graveola fará um show de despedida em Belo Horizonte, no dia 1º de novembro, após 22 anos de existência. O grupo anunciou seu fim na semana passada, convidando os fãs para um último adeus no Festival Novos Encontros.
Após sete álbuns lançados, músicas de sucesso e shows pelo Brasil e pelo mundo, a Graveola e o Lixo Polifônico decidiu encerrar o ciclo iniciado em 2004, em BH. A banda ficou conhecida por sua versatilidade de gêneros, instrumentos, timbres e arranjos.
Por meio do Instagram, Zelu Braga, um dos integrantes do grupo, convidou o público para o último show. “O Graveola está se despedindo dos palcos neste ano de 2025, e a gente vai fazer na noite Novos Encontros, lá na Autêntica, no dia 1º de novembro, essa celebração da despedida”.
“Vamos convidar uma série de pessoas incríveis que a gente vai aos poucos divulgando”, contou o artista. “Sim, será um show histórico de encerramento de ciclo e eu queria muito contar com a presença de vocês”, disse Braga. Até o momento, a cantora Coral está confirmada na despedida do grupo.
Os ingressos para a última apresentação da Graveola estão quase no fim, a partir de R$ 50 (meia–entrada) neste link. Para entrar no clima, relembre os três discos mais emblemáticos da banda:
‘Camaleão Borboleta’
Lançado em 2016, “Camaleão Borboleta” possui 10 faixas, que foram produzidas ao longo do ano de 2015. Três das músicas foram escritas por Zelu, três por Luísa Brina e as outras quatro por Luiz Gabriel, ex–integrantes do grupo.
O disco apresenta referências aos ritmos afrobrasileiros, com destaque para faixas como “Back in Bahia”, homenagem à “Back in Bahia” de Gilberto Gil, “Talismã”, um ijexá com vocais de Samuel Rosa, e “Tempero Segredo”, que mostra um lado mais contestador da Graveola.
‘In Silence’
Gravado em 2018 e lançado em 2021, o projeto foi produzido por Kiko Klaus e apresenta sete músicas autorais da banda. Entre o período de feitura de “In Silence” e seu lançamento, o cantor e compositor Luiz Gabriel Lopes deixou a Graveola, mas continuou nos créditos do álbum.
O disco apresenta uma musicalidade leve, com alguns momentos dançantes, misturando os ritmos brasileiros que consagraram o coletivo. Nostálgicas, as letras falam sobre um amor que está longe, mudanças e o reencontro consigo mesmo.
‘Eu Preciso de Um Liquidificador’
Experimentação e mistura de ritmos marcam o álbum “Eu Preciso de Um Liquidificador”, lançado em 2011. Com nove membros na Graveola até então, o coletivo brincou com efeitos vocais, melodias, instrumentos e suingue na criação desse disco. A crítica destaca as músicas “Farewell Love Song”, “Desmantelado”, “Nesse Instante Só” e “O Cão e a Ciência”.