Sandra Regina Gomes, conhecida como Sandrão, ganhou notoriedade por ter se envolvido romanticamente com Suzane von Richthofen e Elize Matsunaga, duas das presas mais conhecidas do país. A trajetória da detenta volta ao centro das atenções com a estreia da série “Tremembé”, lançada nesta sexta–feira (31/10).
Quem é Sandrão
Condenada por sequestro seguido de morte, Sandrão cumpre pena por um crime ocorrido em 2003, quando participou do sequestro e assassinato de seu vizinho, um adolescente de 14 anos. Segundo o processo, Sandra e comparsas pediram inicialmente um resgate de R$ 40 mil, reduzido depois para R$ 3 mil.
O garoto, no entanto, foi encontrado amarrado e morto com um tiro na cabeça. Ela foi sentenciada a 27 anos de prisão, pena que acabou reduzida posteriormente.
O relacionamento com Suzane e Elize
Detida na Penitenciária Feminina de Tremembé II, no interior de São Paulo, Sandrão passou a conviver com presas de grande repercussão midiática. Durante o cumprimento da pena, ela teria iniciado um relacionamento amoroso com Elize Matsunaga, condenada pela morte do marido, Marcos Kitano Matsunaga.
Mais tarde, se aproximou de Suzane von Richthofen, condenada pelo assassinato dos pais. O envolvimento entre as três ganhou ampla cobertura na imprensa e tornou Sandrão uma figura de interesse público.
Em 2014, Suzane e Sandrão chegaram a oficializar uma união afetiva dentro do presídio, um documento que permite a convivência conjugal entre detentas. A relação, no entanto, terminou pouco tempo depois, e Richtofen iniciou outro relacionamento.
Sandrão na série ‘Tremembé’
A série “Tremembé”, produzida pela Prime Video, reconstitui histórias reais de presas conhecidas da penitenciária e mistura drama e bastidores do cárcere. Sandrão é interpretada pela atriz Letícia Rodrigues, que dá vida à personagem a partir de fatos e relatos públicos.
A produção retrata tanto o passado criminoso de Sandra quanto sua convivência com Suzane e Elize, explorando o triângulo amoroso que se formou dentro dos muros da prisão. A série tem despertado curiosidade do público não só pela abordagem dos crimes, mas por revelar dinâmicas de poder e afeto no sistema penitenciário feminino.
Vida e trajetória após a prisão
Sandrão conseguiu progredir para o regime semiaberto em 2015, após cumprir parte da pena na unidade feminina de São José dos Campos. Desde então, ela mantém uma vida discreta, longe dos holofotes, e pouco se sabe sobre sua situação atual. Mesmo assim, sua história continua a gerar debate sobre a forma como criminosos notórios são retratados na cultura popular e sobre o cotidiano das prisões brasileiras.
