Conta a lenda que o pai do jovem Sidarta Gautama, aquele que viria a se tornar o Buda, queria protegê-lo dos sofrimentos do mundo e resolveu criá-lo na segurança de um de seus palácios. Crescido, casado com uma prima e tendo um filho, Sidarta desejava conhecer o que havia além dos seus domínios.
Um dia, ele foi autorizado a sair com um ajudante, mas antes, o pai cuidou de organizar o caminho por onde o filho passaria, para que não encontrasse nada de diferente do que já estava acostumado.
Sidarta viu um velho, e seu ajudante explicou que todos envelhecemos. Viu um enfermo e descobriu que todos adoecem. Viu um cadáver e soube que todos, até ele, um dia morreriam. Sidarta se assustou. O mundo dele era o palácio. Ao ultrapassar aqueles portões, uma outra vida se revelou. Ele resolveu abandonar a vida que tinha e ir morar no mundo fora do palácio.
Que sejamos o novo Sidarta, dispostos a romper os muros, a conhecer o diferente, a aprender com o novo e a respeitar os velhos, os enfermos, os que já partiram e todos os que habitam este mundo.