Mudar é difícil, a gente já sabe. E não é só falta de vontade, é um emaranhado de fatores que nos prende no mesmo lugar. Às vezes o erro começa no tamanho do sonho. Pensamos grande demais e esquecemos de desenhar o caminho. O norte da bússola é importante, mas e o mapa?
Tem também o autoengano. A gente diz que vai mudar, mas não dá o primeiro passo. E mudança começa mesmo é com um passo curto e firme.
Outras vezes, ficamos ocupados demais procurando culpados. O governo, os pais, o chefe, o passado. Tem coisas que são externas, sim, mas e a parte que cabe a você? Mudar exige foco e foco é, sobretudo, a capacidade de dizer não. Dizer não ao que distrai, ao que rouba tempo, ao que sabota.
E olha, quando a gente sente que está travado, às vezes é só vergonha de pedir ajuda ou medo de dizer adeus ao que já não faz mais sentido, mas que ainda está ali, parecendo familiar. Tem quem ache que só o conhecimento basta, mas mudar exige ação.
Por fim, a mentalidade fixa, gente que não se dobra, não revê, que não se permite errar e aprender. Mudar começa quando a gente entende que não precisa ser tudo de uma vez. Só precisa começar.