Se o diretor Joseph Kosinski quisesse trocar o nome “Top Gun: Maverick” por “Tom Cruise em ação” ele poderia. É realmente impressionante ver como o ator, no auge dos seus 60 anos de idade, continua entregando ao público o mesmo carisma e vontade de 36 anos atrás.
A sequência mostra o aclamado Pete Maverick do outro lado do time da marinha dos Estados Unidos: agora como professor. Em sua última tarefa pelas forças armadas, o piloto precisa treinar um novo time para uma missão importantíssima. Mas, antes de ensiná-los, Maverick precisa conquistar a confiança (e o respeito) dos novos pilotos.
O elenco do filme recebeu muitos elogios da crítica, e com razão. Os novos integrantes enriquecem o enredo e conseguem reproduzir as diferentes personalidades de uma maneira certeira. No quesito elenco, acredito que a narrativa de cada um poderia ser melhor trabalhada. Como espectadora, tenho a sensação de que conheci os novos pilotos apenas superficialmente, e que no fim da história, eu não me importava tanto com eles a ponto de ser impactada positivamente. Um pouco mais de profundidade ao apresentar os personagens resolveria essa falta de conexão.
Vamos ao ponto máximo do filme: é ação do início ao fim, mas não é só isso. A sequência conseguiu mostrar ao público cenas de deixar o coração na boca de tão tensas, mas também momentos muito emocionantes protagonizados por Maverick. Em alguns deles, era quase palpável a tensão e o sentimento do personagem.
Top Gun: Maverick é claramente sobre paixão: sentimento que o personagem tem por voar e a paixão de Tom Cruise pelo personagem, afinal, não é todo dia que vemos um ator dispensar o uso de um dublê e optar por fazer TODAS as cenas de ação, correndo todo e qualquer tipo de perigo. E isso, aos 60 anos!!