O transtorno do espectro autista é uma condição do desenvolvimento cerebral que afeta a comunicação, o comportamento e a interação social. Nos últimos anos, cresceu o interesse por estratégias nutricionais no manejo do autismo. Duas abordagens ganham destaque: a dieta sem glúten e sem caseína, que é a proteína do leite, e a dieta cetogênica, que é uma estratégia baseada em gorduras.
Estudos sugerem que a dieta sem glúten e sem a proteína do leite pode melhorar comportamentos repetitivos. Uma meta-análise no jornal britânico de nutrição apontou benefícios cognitivos moderados com a dieta sem glúten e sem caseína. Já a dieta cetogênica, conhecida por tratar epilepsia, mostrou essencial em reduzir inflamação cerebral, modular a microbiota intestinal e melhorar a sociabilidade.
Apesar dos achados promissores, ambas exigem cautela. São restritivas e devem ser aplicadas com acompanhamento profissional.