Se tem algo que atravessa o tempo e une pessoas, são as histórias. Seja em roda, no palco ou no improviso, o ato de contar e ouvir narrativas é um verdadeiro mergulho em memórias, afetos e culturas. E é exatamente essa viagem que o projeto “Histórias que nos habitam: em todo lugar” propõe para Belo Horizonte entre os meses de abril e outubro de 2025.
Serão 14 oficinas gratuitas, conduzidas por sete artistas, em quatro centros culturais da cidade: Venda Nova, Santa Rita, São Geraldo e Usina de Cultura. O objetivo? Abrir espaço para trocas, escuta e expressão por meio da arte da contação de histórias — com muito corpo, voz, poesia, música e até pandeiro! No final você ainda ganha certificado de formação.
Uma história que começou… contando histórias
O projeto nasceu em 2018, idealizado pela multiartista Jéssica Tamietti, como forma de agradecer à Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de BH, onde ela deu seus primeiros passos no universo artístico. Agora, na edição “Em todo lugar”, Jéssica amplia o palco e convida outras mulheres para compartilhar saberes e vivências em oficinas voltadas para jovens e adultos.
E o melhor: não é preciso ter experiência prévia — só vontade de se conectar com as histórias que te habitam.
Oficinas com temas diversos e vozes potentes
A jornada começa com a própria Jéssica, nos dias 26 e 30 de abril, com a oficina “Histórias que nos habitam”. A proposta é trabalhar corpo, voz e a relação do contador com o espaço, num convite à descoberta de quais histórias cada um carrega e quer contar.
Depois, tem de tudo um pouco:
Voz como ferramenta narrativa, com a atriz e dubladora Alessandra Carneiro, em maio;
Pandeiro como ponte de memória, com a artista Manu Ranilla, em junho;
Narrativas para bebês e crianças pequenas, com a terapeuta ocupacional e artista Juliana Daher, em julho;
Histórias da diáspora africana, com a narradora Magna Cristina, em agosto;
Humor e criatividade para ressignificar experiências, com a palhaça e escritora Lilian Amaral, em setembro;
Mitologias sobre maternidade, com a atriz Raissa Guimarães, em outubro.
Além da proposta inclusiva, todas as oficinas terão intérprete de Libras, garantindo acessibilidade para pessoas surdas. São 42 horas de formação gratuita e com certificado de participação. E o melhor: o conteúdo das oficinas não é sequencial, ou seja, você pode escolher aquelas que mais te interessam, nos dias e locais que preferir.
Quer participar?
As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo link:
👉 Clique aqui
E para acompanhar os bastidores e novidades, é só seguir o projeto no Instagram:
📲 @historiasquenoshabitam