Outro dia eu vi uma entrevista do Nando Reis com seu filho Sebastião. Ele contava a origem da música “O Mundo É Bão, Sebastião!”. Falava do sol que saiu, da flor que se abriu, de uma viagem no verão e aquele refrão ficou preso na minha cabeça. Será mesmo que o mundo é bom, Sebastião?
Olha, nem sempre. O mundo também sabe ser cruel, machuca, decepciona, cobra caro e, às vezes, a gente responde na mesma moeda, devolve crueldade. Mas foi aí que duas reflexões me pegaram.
A primeira é quase estoica: como eu vou reagir quando o mundo não for bom comigo?
E a segunda é de gratidão. O universo nos oferece tanto sem pedir nada em troca. O verão, o sol, as flores. O que fazemos com isso é que deve ser pensado.
Esperar que o outro melhore é confortável, mas pouco muda. Melhorar a mim mesmo, esse é o primeiro passo para deixar algo realmente bom para os Sebastiões que virão e para mim, que ainda estou por aqui.