O pessoal continua me perguntando: “Por que Boris, você é contra o carro elétrico?”. E eu tenho que repetir: “não sou contra, eu apenas coloco algumas restrições”.
A primeira é que ele é indicado principalmente para o trânsito urbano. Não dá para ter um carro elétrico quem precisa de viajar.
Segundo lugar: a bateria ainda é cara, pesada e não dá um alcance razoável, uma autonomia boa.
Terceiro lugar: ele perde muito valor no mercado de usados. E finalmente, a dificuldade para o ponto de recarga. Quem mora em apartamento, dificuldade em dobro, pois os condomínios, os síndicos já estão preocupados em instalar ponto de recarga nas garagens subterrâneas.
Primeiro, porque o excesso de demanda de energia pode exigir a instalação de um transformador extra na rede elétrica. E segundo, o risco remoto, mas não impossível de um incêndio durante a recarga.