Quando quiseram derrubar a ideia de luxo como algo acessível somente a um número mínimo de pessoas no planeta, inventaram o termo novo luxo, que na verdade era só uma forma mais descolada de luxo, mas com todos os ingredientes do luxo, como a exclusividade e o alto padrão de qualidade. Agora tem um novo termo rolando que é o luxo invisível.
Eu li recentemente um texto explicando esse luxo invisível e é o seguinte: “se antes era sobre ostentação, agora é sobre experiência. Se antes o valor estava na posse, hoje ele tá na percepção. O que torna algo realmente sofisticado não é o que se exibe, mas o que se sente”. Tem mais um textinho.
que fala o seguinte: “o luxo invisível é intangível, ele não grita, ele envolve”. E aí vem a pergunta no final: “você já experimentou essa nova sofisticação”? Fala sério, não é? Está na hora de parar de inventar nomes novos para enganar bobo, simplesmente visando o comércio.
Luxo é luxo, se sentir bem com o que você tem, com o que você é, é isso, se sentir bem e ponto. Não precisa inventar nada, está tudo claro dentro da gente, mas a ordem das coisas é confundir tudo e levar vantagem sobre a manada. Está certo? Não está certo. Está certo é você olhar para o seu umbigo e perguntar: “E aí, está feliz”? Precisa ficar comparando o tempo todo?
Sinceramente, acho que isso gera era pura e somente insatisfação. Eu não acredito que seja esse o caminho.