Em seu novo livro de memórias, “Truly”, lançado nessa terça–feira (30/9), Lionel Richie revelou um detalhe curioso sobre a amizade com Michael Jackson. Segundo o cantor, o astro do pop foi apelidado de “Smelly” (que pode ser traduzido como “fedorento”) pelo produtor Quincy Jones, em referência aos hábitos de higiene do amigo.
O apelido ‘Smelly’
De acordo com Lionel Richie, Michael Jackson costumava passar dias sem trocar de roupas, paradoxalmente por conta de seu extremo nível de fama. Segundo o produtor musical, Jackson frequentemente vivia na estrada e não conseguia parar para comprar coisas como qualquer outra pessoa.
Parte dessa dificuldade também estava ligada à rotina intensa de Michael e à falta de privacidade causada pela fama. Em turnês e gravações, muitas de suas roupas desapareciam ao serem enviadas para lavanderias de hotéis, já que fãs ou funcionários acabavam ficando com as peças como lembrança.
Richie contou ainda que, em algumas situações, chegou a oferecer roupas limpas e até sugerir que Michael tomasse banho. Em uma dessas ocasiões, depois de deixar o cantor em casa, encontrou as roupas antigas de Jackson abandonadas no chão da sala, descrevendo a cena de forma divertidam no livro.
Lionel Richie destacou que esse hábito não estava ligado a descuido proposital, mas sim às circunstâncias da vida de uma celebridade mundial, que enfrentava pressões e limitações no dia a dia.
Apesar da sinceridade, Richie deixou claro que o apelido era usado de forma carinhosa e que não havia qualquer intenção de ridicularizar Michael Jackson. No livro, ele reforça a genialidade do amigo, sua dedicação à música e o respeito que sempre inspirou.
Para o autor, trazer esses bastidores em “Truly” é uma forma de mostrar um lado humano do ídolo pop, revelando que, por trás da fama, também havia alguém com excentricidades e limitações comuns.
Uma amizade marcada pela música
A relação entre Lionel Richie e Michael Jackson foi marcada por respeito e colaborações memoráveis. Os dois trabalharam juntos em projetos históricos, como a canção beneficente “We Are the World”, lançada em 1985, que reuniu grandes nomes da música em prol do combate à fome na África.
No livro, Richie relembra esses momentos e intercala histórias sérias com episódios mais leves, reforçando a profundidade da amizade com o Rei do Pop.