Miep Gies foi quem abrigou a família da jovem Anne Frank da perseguição nazista. Perguntada porque tinha feito aquilo, mesmo correndo risco de morte, ela disse que fez o que tinha que ser feito, porque era a coisa certa a fazer.
Isso tem muito a ver com o voluntariado que, vendo algo em desequilíbrio, trata de não apenas ficar vendo, mas de ir, entender o que pode ser feito e fazer o que é necessário.
Eu lembro também de Cervantes, quando o Don Quixote conversava com o seu fiel assistente, dizendo, “não é loucura, não é utopia querer mudar o mundo, Sancho. Isso se chama Justiça”.
Na semana passada, no dia 5 de dezembro, foi comemorado o Dia Internacional do Voluntariado. Uma psicóloga de Brasília, que se voluntariou numa ação em BH, disse o que eu acho que é o mais acertado para definir voluntariado.
“Ao fazer o bem, eu recebo imediatamente; não é uma troca, uma contabilidade. Ao fazer o bem, eu passo pela minha essência, que é o amor; aí, eu lembro de quem eu sou”.