Já imaginou um boneco com dentes pontudos, orelhas grandes e cara de poucos amigos virar o brinquedo mais desejado do momento? Pois é, o nome dele é Labubu. E ele virou febre mundial. Criado há cerca de 10 anos por um artista de Hong Kong, o Labubu mistura o feio com o fofo.
Parece um monstrinho peludo, meio assustador, meio cativante. Hoje aparece pendurado nas bolsas de celebridades e conquistou de vez a geração Z. Mas qual é o segredo desse sucesso? Três palavrinhas: surpresa, escassez e pertencimento.
Cada Labubu vem dentro de uma caixinha surpresa. Você só descobre qual é depois de abrir. Isso cria expectativa, alimenta o vício de colecionar e movimenta as redes sociais com vídeos.
E como muitos modelos são raros e em edição limitada, a busca por eles virou obsessão. Tem Labubu sendo vendido por mais de R$ 2.000. Apesar da aparência bizarra, são brinquedos inofensivos, mas com um detalhe importante: não foram feitos para crianças. O público alvo são jovens adultos, fãs de uma cultura pop, moda e design.
No fundo, quem compra um Labubu não quer só um boneco. Quer se expressar, se conectar, fazer parte de algo, pertencimento. O marketing mudou. Hoje, mais do que preço, importa bem é o significado.