A indústria do vinho no sul do Brasil tem excelentes projeções para 2025, no sentido da recuperação de perdas sofridas com as enchentes do Rio Grande do Sul em março do ano passado. Além das enchentes, houve uma quebra na safra de uvas em 2024 na casa de 28%, mas, se no ano passado o segmento quase morreu, este ano ele não morre.
De acordo com a cooperativa Aurora, que reúne mais de mil pequenas vinícolas, associadas em 11 municípios da Serra Gaúcha, a safra de 2025 deve superar 79 milhões de quilos de uvas, ou seja, é uma safra de recuperação.
A indústria já começou a processar as variedades híbridas Magna e Violeta, que chegaram no finalzinho de dezembro, as americanas Bordô e Isabel precoce, além das viníferas Chardonnay, Pinot Noir e Malvasia aromática. A vindima, que termina em março, deve trazer ainda para a indústria as variedades Moscato branco e Cabernet Sauvignon.
Além de quantidade, as perspectivas de qualidade das uvas também são excelentes, os cooperados da Aurora são responsáveis por 15% das uvas colhidas e processadas pela indústria vinífera no Rio Grande do Sul.