Cresce o número de golpes virtuais voltados para pessoas idosas. Muitos começam como promessas de amizade ou até de romance, mas escondem armadilhas. Os golpistas sabem explorar as fragilidades, principalmente dessa fase da vida.
A solidão, a sensação de invisibilidade e a busca por afeto tornam os idosos alvos fáceis. Uma palavra carinhosa, um vídeo simpático podem soar como encontros verdadeiros.
E sem tanta familiaridade com o mundo digital, muitos acreditam que aquelas mensagens são pessoais, feitas para eles. É assim que os criminosos agem. Criam perfis falsos, usam palavras doces e aí chegam até o dinheiro. No fim, nunca cumprem o que prometem.
O resultado é devastador. Prejuízos financeiros, mas sobretudo a dor emocional que fica das pessoas se sentirem enganadas, traídas e até mais sozinhas.
O IBGE mostra que os idosos estão entre os mais afetados pela depressão no Brasil. Mudanças físicas, perdas de amigos, sensação de perda da independência, tudo isso torna a saúde mental mais frágil e o risco maior.
O que fazer diante disso?
Mais do que vigilância digital, os idosos precisam de presença, companhia, afeto. E aí, família tem um papel fundamental.