A jornalista Luiza Vidal, do UOL, fez uma matéria bem interessante sobre a geração Z, nascida entre 1997 e 2012, aproximadamente. Tem sonhos? Sim, só que de outro tipo, diferente das outras gerações.
Quando perguntamos se querem ter casa própria, construir uma família ou se aposentar, eles até sorriem. Esses eram desejos dos boomers nascidos entre 1946 e 1964, uma geração que acreditava na estabilidade.
Os pertencentes à geração Z nasceram conectados. Nunca viram o mundo sem Google, sem YouTube. A internet que eles conhecem já nasceu madura.
Vivem cercados de informação de possibilidades e, ao mesmo tempo, de crises. Cresceram em meio à recessão, queda do poder de compra, crise climática, instabilidade política, pandemia, guerras à vista e, por isso, são jovens de pé no chão.
Tem objetivos, pensam mais em si mesmos não por egoísmo, mas por sobrevivência. Sabem que vivem no mundo falho e querem cuidar da própria saúde mental.
São menos de rótulos, mais de movimento. Mudam de ideia, mudam de rumo, mudam de vida, mas continuam caminhando.