O autor do livro “Por que morremos: A nova ciência do envelhecimento e a busca pela imortalidade”, o biólogo vencedor do prêmio Nobel em Química, em 2009, Venki Ramakrishnan, afirma que o envelhecimento não é uma condição anormal.
Há quem afirme que as principais enfermidades como câncer, doença coronariana, acidente vascular cerebral e demência estão relacionadas à idade.
Na verdade, o maior interesse desse grupo é realizar ensaios clínicos com novas drogas. Isso só ocorre se uma determinada condição é considerada uma doença, isso dá espaço para enquadrar a velhice como doença.
Eles dizem também que não acredita que possamos expandir indefinidamente a existência do ser humano. O limite de 120 anos não tem sido ultrapassado. Apesar de o número de centenários ter crescido, o mesmo não acontece com o de supercentenários.
O importante é se manter saudável, independente e produtivo. E ressalta: devemos nos preocupar, sim, com a desigualdade. Pois, no Reino Unido, os 10% mais ricos vivem 15 anos a mais que os desfavorecidos. Em Nova York, pode haver uma diferença de até 35 anos dependendo da região, disse o Venk em entrevista à jornalista Marisa Tavares.