Você já ouviu falar em economia prateada?
Esse termo surgiu na Universidade de Oxford para medir o consumo do público 50+, ou seja, pessoas que já começam a sentir os impactos do envelhecimento. A soma de tudo que esse público consome coloca a economia prateada como a terceira maior do mundo.
Só no Brasil, movimenta cerca de 1,8 trilhão de reais. Para se ter uma ideia, o PIB brasileiro está em torno de 10 trilhões.
Mas aí vem uma questão. Como que o mercado tem tratado esse público? Como que nós, prestadores de serviço, vendedores de produtos, temos tratado esse público?
A população brasileira envelheceu rápido demais. Em apenas 20 anos, passamos por uma mudança demográfica que países como a França levaram um século para viver.
E ainda não entendemos bem esses novos maduros. São pessoas que gostam de shows de rock, que querem desfrutar de vários espaços, interagir com gerações.
E o que isso significa para os negócios? Simples. Não se trata de criar áreas exclusivas, mas de incluir, de se colocar no lugar dele e pensar como ele. Pequenas adaptações fazem toda a diferença.
No fim das contas, a economia prateada mostra que envelhecer é um grande mercado. Mas, mais do que isso, estamos falando sobre respeito e inclusão.
