O Dia Mundial do Livro é comemorado nesta quarta-feira (23). A data foi criada pela Unesco em 1995 em homenagem aos escritores Inca Garcilaso de la Vega, Miguel de Cervantes e William Shakespeare, que morreram em 23 de abril.
Em Minas Gerais, o terreno é fértil e repleto de bons escritores. Muitas obras saíram das terras mineiras e figuram na prateleira de cima da literatura mundial. Pensando nisso, listamos cinco obras de autores mineiros para enaltecer a riqueza literária mineira. Confira a lista abaixo:
Vermelho Amargo, de Bartolomeu Campos de Queirós

Mineiro de Pará de Minas, na região Central de Minas Gerais, Bartolomeu Campos de Queirós tem mais de 40 livros publicados. Um dos mais conhecidos é Vermelho Amargo, que venceu o Prêmio São Paulo de Literatura de 2012 e reúne as doces e amargas lembranças de infância do autor, ancoradas nas manifestações do amor de sua mãe.
Véspera, de Carla Madeira

Autora do campeão de vendas Tudo É Rio, Carla Madeira tem mais dois livros publicados: Véspera e A Natureza da Mordida. O primeiro deles, que será adaptado para o streaming, conta a história de dois irmãos gêmeos que nasceram com o destino traçado. A história é marcada por intrigas familiares, reviravoltas e frases de tirar o fôlego.
Noiva Entre Túmulos, de Paloma Bernardino Braga

Se você mora em Belo Horizonte, certamente já ouviu a lenda da Loira do Bonfim. O que você não sabe, muito provavelmente, é a história da vida dessa personagem tão emblemática para a capital mineira. No livro Noiva Entre Túmulos, a escritora Paloma Bernardino Braga conta a triste história de Amélia, jovem que encontra-se sufocada pelos estigmas sociais enfrentados pelas mulheres no final da década de 1940.
Campo Geral, de João Guimarães Rosa

Um dos mais célebres escritores da nossa língua, João Guimarães Rosa deixou um forte legado na literatura brasileira. Suas obras, de uma prosa única e muito característica, esbanjam mineiridade. É o caso do livro Campo Geral, que conta a história do pequeno Miguilim – menino nascido em Mutum, no interior de Minas Gerais, e que aprende, desde cedo, que a vida é mais difícil para uns do que para outros.
Canção Para Ninar Menino Grande, de Conceição Evaristo

Natural de Belo Horizonte, Conceição Evaristo inaugurou uma forma muito particular de contar histórias a partir das próprias experiências pessoais dela: a “escrevivência”. Essa marca tão particular da autora costura um mosaico afetuoso de experiências negras no livro Canção Para Ninar Menino Grande. Na obra, Evaristo aborda as contradições e complexidades da masculinidade de homens negros e os seus efeitos nas relações com as mulheres negras.