A música acompanha os mais variados momentos de nossas vidas, sejam eles alegres, tristes, melancólicos ou eufóricos. Além de ser uma companhia e de ditar o tom da nossa rotina, ela também tem o poder de inspirar debates e promover mudanças significativas na sociedade.
O Dia Internacional da Música, celebrado nesta quarta-feira (1°/10), foi criado pelo Conselho Internacional de Música em 1975 para homenagear a diversidade de expressões musicais e o seu impacto em todo o mundo.
Pensando nisso, a Rede 98 listou cinco faixas que se tornaram verdadeiros clássicos da música e que ajudaram a construir uma sociedade melhor.
‘Imagine’
A música “Imagine”, de John Lennon, foi lançada em 1971 e tem como ideia central a idealização de um mundo pacífico e sem divisões. Lennon descreveu a canção como uma “campanha publicitária pela paz”, inspirando a união da humanidade para um futuro melhor.
‘We Are The World’
“We Are The World” foi gravada em 1985 pela USA for Africa reunindo dezenas de estrelas da música norte-americana e tem como pauta o combate da fome na África. A canção foi coescrita por Michael Jackson e Lionel Richie e produzida por Quincy Jones, arrecadando milhões em fundos para ajuda humanitária.
Ela chegou a ser regravada em 2010 como forma de conscientizar o mundo sobre a situação das vítimas do terremoto no Haiti.
‘Another Brick In the Wall’
“Another Brick in The Wall”, do Pink Floyd, é um símbolo de resistência à educação autoritária. A música faz uma crítica a educação baseada em memorização, controle do pensamento e individualidade suprimida.
‘A Carne’
Em “A Carne”, música da Elza Soares, faz uma crítica ao racismo estrutural e à desvalorização do corpo negro no Brasil, usando a metáfora da “carne mais barata do mercado” para denunciar a exploração e marginalização da população negra.
‘Pra não dizer que não falei das flores’
A música “Para não dizer que eu não falei das flores”, do compositor Geraldo Vandré, é uma importante obra contra a repressão da ditadura militar no Brasil. A letra tem o objetivo de transmitir esperança e incentivar os brasileiros a se mobilizarem contra o regime. Ela acabou tornando-se um hino de resistência do movimento civil e estudantil no país e foi censurada e proibida pelos militares.