Após muita expectativa, “Dexter: Ressurreição” estreou no Paramount+ no dia 11 de julho, trazendo de volta à cena o icônico serial killer interpretado por Michael C. Hall. Com os dois primeiros episódios já disponíveis na plataforma e exibição também pela Showtime nos Estados Unidos, a série dá continuidade direta aos eventos de “Dexter: New Blood”, retomando a trama logo após o disparo que colocou Dexter em coma — feito por ninguém menos que seu filho, Harrison.
Ao despertar, Dexter descobre que Harrison desapareceu e parte em busca do garoto, agora em Nova York. Essa mudança de cenário — das florestas geladas do interior para a selva urbana — traz novos desafios e velhos fantasmas.
Entre eles, o detetive Angel Batista, agora envolvido em investigações que podem finalmente desmascarar os segredos que Dexter deixou para trás em Miami. Enquanto isso, uma rede de serial killers começa a se desenhar na cidade, ameaçando expor o protagonista e reacender sua necessidade por “justiça à sua maneira”.
Elenco de ‘Dexter: ressurreição’
A série marca o retorno de nomes conhecidos como Jack Alcott, no papel de Harrison; David Zayas, como Batista; e James Remar, novamente interpretando Harry Morgan nas visões de Dexter.
Mas são os reforços de peso que chamam atenção: Peter Dinklage surge como o bilionário excêntrico Leon Prater; Uma Thurman interpreta Charley, uma ex-oficial de operações com um passado ambíguo; e Krysten Ritter, Neil Patrick Harris, Eric Stonestreet e outros completam o elenco com personagens inéditos que prometem movimentar a narrativa.
Criada por Clyde Phillips, o mesmo showrunner da fase clássica da série, “Dexter: Ressurreição” aposta em um tom mais sombrio e introspectivo, mas sem abrir mão do humor negro característico da franquia. A ambientação em Nova York confere um ar contemporâneo à trama, refletido também na trilha sonora de Pat Irwin e na fotografia elegante.
A temporada terá dez episódios lançados semanalmente até setembro, e já começou com excelente recepção da crítica — 100% de aprovação no Rotten Tomatoes e elogios à atuação de Hall e ao resgate da essência original da série.
Para os fãs que se decepcionaram com os rumos anteriores da história, essa nova fase surge como uma tentativa de redenção — tanto para o personagem quanto para os roteiristas. Conflitos morais, dilemas paternos, visões perturbadoras e uma caçada emocionalmente carregada fazem de “Dexter: Ressurreição” uma experiência intensa e, acima de tudo, digna do legado que o personagem construiu ao longo dos anos.
Se você ainda não começou a assistir, talvez seja a hora de revisitar o “passageiro sombrio”. Afinal, ele está mais vivo do que nunca.