De Anita Malfatti e Portinari, passando por Tomie Ohtake e Tunga, até Andriana Varejão e Beatriz Milhazes. Uma viagem pela obras dos principais artistas plásticos brasileiros, que moldaram as artes visuais em um percurso abrangente pela produção do país nos séculos 20 e 21. São mais de 50 obras reunidas no Centro Cultural Banco do Brasil em Belo Horizonte (CCBB-BH). A visitação vai do dia 24 de setembro até 1° de dezembro de 2025.

Sem título, 1996 – Tunga
A exposição “Uma História da Arte Brasileira” foi concebida originalmente para a cúpula do G20, ocorrida no Rio de Janeiro em novembro de 2024. O acervo do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ) evidencia continuidades, rupturas e experimentações que deixaram marcas emblemáticas na arte brasileira ao longo de mais de cem anos.
Entre as dezenas de obras, serão expostos também trabalhos de Carlos Zilio, Cildo Meireles, Di Cavalcanti, Heitor dos Prazeres, JudithLauand, Leonilson, Lúcia Laguna, Luiz Zerbini, Lygia Clark, Lygia Pape, Márcia X, Maria Martins, Victor Brecheret. Após ser visitada por chefes de Estado de vários países, Belo Horizonte será a primeira cidade a receber a exposição itinerante do MAM-RJ.

O coelho e o dinossauro, 1983 – Leonilson
Núcleos
O recorte curatorial se divide em cinco eixos e reúne obras em diferentes suportes, que permitem compreender os múltiplos caminhos da arte no Brasil em diálogo com diferentes contextos históricos e sociais.
Modernismo (1910 – 1950): consolidação de uma produção artística nacional em diálogo com a modernidade, marcada pela busca de identidade e pelo retrato do povo brasileiro.

O parque municipal, 1947 – Guignard
Abstracionismo e Concretismo (1950): emergência dos movimentos concretos e neoconcretos, em diálogo com a produção internacional a partir de abordagens individuais de caráter lírico e informal.

Sem título, 1950 – Ione Saldanha
Nova Figuração e Poéticas do Conceito (1960 – 1970): respostas críticas à ditadura militar, explorando a cultura pop, a circulação expandida da obra e o questionamento da materialidade artística.

Estranho, 1960 – Manabu Mabe
Anos 1980/1990: a chamada “Geração 80” retoma a pintura com exuberância cromática, grandes formatos e diversidade de estilos, em um contexto de maior abertura social e cultural.

Uma noite na China, 1987 – Beatriza Milhazes
Anos 2000 em Diante: ampliação das vozes na cena artística, com maior visibilidade de artistas negros, indígenas, mulheres e LGBTQIA+, que tensionam cânones e reconstroem narrativas antes marcadas por exclusões.

O estrangeiro V, 2017 – Arjan Martins
SERVIÇO
Exposição: “Uma História da Arte Brasileira”
Curadoria: Pablo Lafuente e Raquel Barreto
Data de abertura: 24 de setembro de 2025
Encerramento: 1º de dezembro de 2025
Local: Galerias do Térreo – CCBB BH
Endereço: Praça da Liberdade, 450 – Funcionários, Belo Horizonte
Horários de visitação: Quarta a segunda, das 10h às 22h
Ingressos: Entrada gratuita, mediante retirada de ingresso pelo site ccbb.com.br/bh e na bilheteria do CCBB BH
Classificação livre