Eu estava lendo sobre um arranha-céu residencial que está sendo construído com a largura de apenas 22,5 metros em Dubai, nos Emirados Árabes. E claro, como tudo lá, ele já é considerado um dos prédios mais finos do mundo.
Daí me deu vontade de pesquisar mais sobre a arquitetura estonteante de lá, e eu acabei achando algumas curiosidades. Dubai é uma cidade quase artificial construída no meio do nada; não teve um crescimento orgânico, como a maioria das cidades do mundo, e foi edificada rapidamente sobre o alicerce do dinheiro.
São construções faraônicas como o maior prédio do mundo e o Museu do Futuro, considerada a construção mais bonita do mundo, e muitas outras obras superlativas. Mas, você já parou para pensar como surgiram tais construções?
Quando a gente vê toda a exuberância de Dubai, dá vontade de saber como funciona o mercado imobiliário e a engenharia civil de lá. Por incrível que pareça, os lançamentos são vendidos em 24 horas, e não estamos falando de apenas uma unidade, mas de todo o empreendimento.
O retorno do investimento é mesmo muito rápido. Segundo especialistas, em um prazo de dois anos, é possível recuperar 100% do montante investido. Claro que nem tudo são flores, tem que ter muita bala na agulha.
Os pagamentos são pesados: entrada de 20% e o restante dividido em montantes de 10% cobrados de quatro em quatro meses, coisa de tubarão-chefe. Uma das curiosidades sobre a cidade que também merece ser destacada é o imposto zero, pois a economia local é praticamente livre de impostos.
Lá, apenas bancos e empresas de energia estrangeira são obrigados a pagar taxas sobre a lucratividade. Ah, e um detalhe: o governo está em tudo! Todos os negócios do país contam com a participação do governo, uma vez que as empresas de desenvolvimento são estatais. A mão do governo está em tudo, ok! Tem gente que odeia essa ideia, mas ama Dubai, ok! Está tudo certo!