Ontem eu falei da Quermesse da Mary, evento que começa hoje na rua Ivaí, número 25, no bairro Serra, e hoje eu falo de alguns expositores que vão estar por lá, que vale a pena prestar atenção. Um deles é o Gregory Martins de Caraí, Vale do Jequitinhonha, que trabalha com biopercussão.
Ele colhe da natureza o que dela cai. Espera respeitosamente pelo ciclo de secagem de cada fruto, cada semente que usa. Além de objetos sonoros, os trabalhos dele podem e devem ser usados como decorativos e escultóricos. Nessa mesma toada, tem Andréa Assunção, que constrói colares para casa, ressignificando o uso das sementes.
Já a Ana Queiroz e a Luciana Figueiredo de Sabará trabalham a ourivesaria com uso de madeiras nobres, reutilizando e dando novos significados a pequenos fragmentos que certamente seriam descartados por marcenarias. E por falar em marcenaria, a Oficina.cc vai fazer a estreia dela no evento com produtos alegres e muito coloridos.
Ainda falando do natural, a reconhecida joalheira Beth Tokitaka, de São Paulo, traz seu conceituado trabalho em praça. Por anos a Beth foi representada e se fez conhecida no mercado de Belo Horizonte por meio da loja Via Láctea. O trabalho dela sempre foi sonho de consumo de muitas mulheres, eu tenho certeza disso. E os brincos feitos de penas de aves domésticas dela estão na lista dos mais desejados.
Gente, tem muito mais nomes superlegais para conhecer na Quermesse da Mary, que vai de amanhã a domingo na Rua Ivaí, número 25, no Serra.
