Você já percebeu como as nossas relações sociais influenciam diretamente a saúde?
Ouço muitas pessoas relatando que não sabem mais o que fazer para que a mãe saia de casa, interaja, participe de algo fora do lar.
Outros contam que, depois da morte da mãe, o pai ficou silencioso, distante, não procura os amigos, não se relaciona mais. Esses exemplos mostram como a saúde social, a capacidade de criar vínculos significativos e participar da comunidade são vitais para o bem-estar emocional e psicológico.
Ter relações fortes, sentir pertencimento, compartilhar experiências e emoções nos protege e fortalece a mente e o corpo.
Uma boa saúde social envolve empatia, comunicação e cooperação. Ela ajuda a reduzir a ansiedade, depressão, fortalece a resiliência e até melhora a resposta do corpo ao estresse.
Para nutrir esse aspecto da vida, é importante participar de atividades comunitárias, cultivar amizades, buscar ambientes que favoreçam interações saudáveis, fazer voluntariado, porque, quando nos conectamos de verdade, criamos redes de apoio que nos sustentam nos momentos de dificuldade.
Em tempos de isolamento ou perdas, cultivar a saúde social não é luxo, é necessidade. E essa conexão faz toda a diferença para transformar a nossa qualidade de vida.