Foi Aristóteles, lá na Grécia do século IV a.C., quem propôs dois conceitos que nos ajudam a entender a felicidade.
Ele chamou de “hedonismo” toda busca por satisfações rápidas e prazeres momentâneos e passageiros. Seria como comer um chocolate. Sabe aquela caixinha cheia de chocolates? Quando a devoro, fico saciado por um tempo, mas a vontade de comer volta. São alegrias imediatas, manifestadas em situações pontuais, que passam e voltam rapidamente.
O outro conceito é a “eudaimonia”, que se refere a algo em longo prazo, como viver a vida de maneira mais saudável, ser ético em suas relações ou, de forma popular, ter a consciência tranquila por ter feito ou deixado de fazer algo.
A eudaimonia é o saldo das experiências e emoções vividas, ou seja, de suas memórias. Ao gravá-las, o cérebro atribui a cada uma delas uma “valência emocional” que, no futuro, acaba influenciando diretamente a felicidade.
Dedicar sua atenção àquilo que você vive no momento é como transformar este instante em uma memória agradável que poderá ser resgatada num futuro próximo.