Outro dia, eu estava fazendo uma palestra sobre a eletrificação de automóveis e alguém disse: “mas você, Boris, é contra o carro elétrico?” Não, eu não sou contra o carro elétrico.
Sou a favor, e ele será o futuro do automóvel, mas por enquanto existem restrições. Ele não é para qualquer cliente. E aí o cara lá me apertou: “ele é para quem atualmente?”
Então, eu disse que é para quem tem carregador em casa ou no escritório, para quem não vai viajar ou vai utilizá-lo no trânsito urbano e em viagens curtas de até 100, 150 km.
Não os compactos elétricos para motoristas de aplicativos, mas os maiores e mais caros, e só quem não se preocupa com o valor de revenda, pois ele chega a perder 50% do seu valor, quando era novo na loja. Perde muito mais do que o automóvel com motor a combustão.