Anos atrás, uma amiga me disse para assistir a palestra da Brené Brown na Netflix. Fui lá curioso e assisti. Eu não a conhecia, depois eu descobri que ela ficou famosa quando um TED seu viralizou, uma palestra no TED que é muito boa, inclusive.
Gostei tanto da palestra que vi na Netflix, que eu comprei três livros dela. O primeiro foi “A Coragem de Ser Imperfeito”. Uma leitura cheia de sacadas boas, boa para quem é profissional, mas pai e mãe também. Ou simplesmente um ser humano tentando se entender.
Ela disse que viver bem é saber impor limites, gastar menos tempo e energia com gente que não importa. E cuidar melhor dos vínculos de verdade, como família e amigos próximos. E já tem uma pesquisa bem antiga de Harvard que fala justamente sobre isso, cultivar os relacionamentos. Lembrei também do filósofo sul-coreano Byung-Chul Han, que fala sobre como a gente foge da dor.
E Brené vai nessa linha também, diz que muita coisa do nosso dia a dia é uma forma de anestesia; o álcool, o excesso de trabalho, o açúcar, o café para disfarçar o cansaço e fecha com um soco de realidade. O perfeccionismo é um vício. E para se libertar dele, a gente precisa sair “do que vão pensar de mim” e caminhar para o “eu sou bastante”.