A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), em parceria com a Rede Longevidade, lança nesta quarta-feira, 26, o projeto Espaço Pró-Longevidade, que irá promover, a partir de novembro e ao longo de 2023, uma agenda de atividades mensais, articuladas pela Rede Longevidade entre indivíduos e organizações, com a realização de palestras, workshops e rodas de conversas em prol da longevidade saudável e ativa. As atividades serão gratuitas e abertas ao público.
O espaço, que em breve será instalado na sede da CDL/BH, terá duas vertentes, a “Educa”, onde serão trabalhadas soluções educacionais gratuitas para a população acima dos 60 anos, além de rodas de conversa, oficinas, cursos, eventos, empreendedorismo e capacitação. A vertente “Conecta” irá oferecer orientações sobre o programa 60+, da CDL/BH, que abrange ações em prol da saúde física e mental, criatividade, convívio social e poder econômico. Além disso, este eixo também irá promover a ocupação deste espaço pelo público alvo com um calendário diversificado de atividades para relacionamento interpessoal, ações culturais e lazer.
Para o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, o Espaço Pró-Longevidade coloca em evidência uma realidade futura da sociedade. “Sabemos que o envelhecimento da população é uma realidade mundial. Porém, a infraestrutura social e econômica para atender a essa população não cresce na mesma proporção. E, infelizmente, o poder público não conseguirá atender exclusivamente a essa demanda, por isso, a união de entidades e sociedade será o caminho ideal para que a população acima dos 60 anos permaneça ativa”, avalia o dirigente.
“Estamos promovendo uma causa que é de todos, envolvendo uma abordagem que conecta diferentes gerações em vários tons da diversidade. Para que seja uma conquista para todos, precisamos de um novo pacto social para revolucionar a educação em longevidade”, salienta a diretora-executiva da Rede Longevidade, Michelle Queiroz.
População cada vez mais idosa
No Brasil, dados do IBGE, de 2020, mostram que os idosos já representam quase 15% da população. Em Belo Horizonte, o “Diagnóstico sobre o envelhecimento da população”, realizado pela Prefeitura, em novembro de 2020, estima que, até 2030, a cada cem jovens de ambos os gêneros, haverão 149 mulheres acima dos 60 anos e 102 homens da mesma faixa etária. Espera-se, assim, um grande avanço no processo de envelhecimento na capital mineira.