07/03/2024
Redação: João Henrique do Vale
Imagem: Corpo de Bombeiros / Divulgação
Técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) devem iniciar nesta quinta-feira as apurações da queda do avião no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. A aeronave, que pertence a Polícia Federal (PF), perdeu altitude logo depois de decolar e caiu na cabeceira da pista. Dois agentes morreram e um mecânico ficou ferido. Ele segue internado no Hospital João XXIII.
A PF também iniciou investigação para apurar as circunstâncias do acidente. Peritos especialistas em segurança de voo e acidentes aéreos foram enviados ao terminal para auxiliar nas apurações.
A aeronave era um monomotor turboélice, modelo Cessna Grand Caravan 208B, de matrícula PR-AAB. Ela foi fabricada em 2001, tinha 11 lugares e capacidade para nove passageiros.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião estava com a documentação regular. A mesma aeronave já tinha se envolvido em outros dois incidentes em 2019 e 2020.
Zema e Lula lamentam
O governador Romeu Zema (Novo) estava no aeroporto quando o acidente aconteceu. Ele estava em outra aeronave que se preparava para seguir viagem à Brasília. “Tivemos um dia triste em Minas Gerais. Enquanto nosso avião estava taxiando, tivemos aquele acidente próximo a nós. Nós vimos lá a fumaça que teve no local do acidente, nós estávamos a pouca distância ali. Me solidarizo aqui com a Polícia Federal, com os familiares das duas vítimas. Dia triste devido à perda de dois funcionários públicos num acidente trágico”, disse.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também lamentou as mortes dos agentes no acidente aéreo. “Com grande pesar soube do acidente envolvendo um avião da Polícia Federal em Belo Horizonte e do falecimento de dois agentes, Guilherme de Almeida Irber e José Moraes Neto, que estavam a bordo. Meus sentimentos aos familiares, amigos e companheiros de trabalho da Polícia Federal pela perda”, afirmou.