Você já ouviu falar em saúde social? A pesquisadora Kasley Killam, autora do livro “A Arte e a Ciência da Conexão”, defende que cuidar de nossas relações humanas é tão importante quanto cuidar da alimentação ou da prática de exercícios. Segundo ela, as conexões fortes reduzem riscos de doenças físicas e mentais, e até aumentam a expectativa de vida. Mas há um desafio: a tecnologia.
Se por um lado ela nos aproxima de quem está longe, por outro nos oferece apenas calorias vazias, likes, curtidas, contatos superficiais que não nos nutrem de verdade. Em tempos em que a inteligência artificial avança e as big techs disputam espaço no controle do futuro, a pergunta que fica é: como continuar sendo relevantes como seres humanos?
Kasley lembra que a resposta está na colaboração, no pertencimento, na capacidade de olhar nos olhos e compartilhar experiências reais. Isso não vale só para as pessoas, empresas que investem em saúde social ganham vantagem competitiva, porque retém talentos, inovam mais e produzem melhor.
A lição é clara: se quisermos viver mais, viver bem e seguir no comando do nosso próprio futuro, precisamos cultivar vínculos verdadeiros, porque no fim a saúde do mundo começa na qualidade das nossas relações.