Um bom observador já percebeu que as feiras de arte têm crescido e se multiplicado não só aqui, mas no mundo todo. Essa expansão reflete a procura da arte não só como experiência cultural, que é uma coisa incrível, mas também como investimento, que é o que muita gente faz.
E a partir do sucesso de uma mostra como a SPArte, por exemplo, fica um questionamento. E as galerias de arte, como ficam em meio a esse vibrante ecossistema de feiras cada vez mais disputadas? A Mitre Galeria, do galerista mineiro Rodrigo Mitre, abriu sua segunda unidade em São Paulo pensando em algo além da vocação dela, já consolidada em Belo Horizonte.
A gente tá falando de uma galeria que estimula a circulação e a pluralidade de narrativas, reunindo artistas de diferentes gerações, formações e práticas. E lá em São Paulo, o espaço da galeria que fica na Rua da Consolação, em um antigo galpão, recebeu um cuidadoso processo de reforma. Por lá, rola uma programação voltada a invenções estéticas e o lugar é lindo e por isso mesmo muito inspirador.