Escuta só que história interessante que eu li no site ArchDaily em uma matéria assinada pelo Eduardo Souza. Em 2002, durante a crise energética no Brasil, o mecânico Alfredo Moser teve uma ideia simples e muito eficaz.
Ele desenvolveu um jeito de iluminar os cômodos da casa durante o dia usando apenas uma garrafa PET cheia de água e alvejante, instalada no telhado. Essa garrafa aproveita a refração da luz solar para levar claridade a espaços sem luz dentro de casa.
Só para explicar, em moradias autoconstruídas, que são construções feitas pelos próprios moradores, é comum que os puxadinhos, ou seja, os sucessivos anexos da construção inicial comprometam a entrada de luz natural e de ventilação.
Essa solução criada pelo Alfredo Moser faz toda diferença nesses ambientes e gera uma iluminação equivalente a uma lâmpada de 60 watts. E adivinha só, a ideia se espalhou pelo mundo e desde então o projeto continua a evoluir, transformando vidas por meio de uma solução que é tão simples quanto altamente inteligente.
No Brasil, desde 2014, a ONG LITRO de Luz Brasil leva a iluminação sustentável à comunidades sem acesso à eletricidade e aquela garrafa PET, lá do começo, também já evoluiu muito. A LITRO de Luz Brasil também capacita as comunidades no processo e assim contribui para melhorar a qualidade de vida e a segurança de um tanto de gente que ainda não tem luz elétrica onde mora.