Sabe aquele ditado: não existe almoço grátis? Pois é, a euforia em torno da construção de data centers de IA está revelando que a conta desse almoço pode sair muito cara para as empresas pioneiras.
Recentemente, o CEO da IBM lançou um questionamento: do jeito que estamos construindo infraestrutura para treinar e rodar modelos de IA, essa conta não fecha. Energia demais, custo demais, crescimento rápido demais e talvez o resultado não venha no tempo que todo mundo está esperando. IA vai mudar o mundo, mas a jornada pode ser mais longa do que se espera.
O consumo de energia para treinar modelos de IA de natureza, como o GPT, da OpenAI, ou Gemini, do Google, já bate níveis de pequenas cidades. E, segundo o CEO da IBM, o ritmo atual é insustentável.
Esse alerta está empurrando o setor para três direções: chips mais eficientes, modelos menores e mais inteligentes e arquiteturas distribuídas que gastam menos energia, ou seja, modelos compactos que entregam performance sem exigir um reator nuclear por trás.
E o que isso significa nessa corrida IA é simples. O futuro não é sobre quem tem o maior modelo, mas sobre quem consegue realmente gerar resultado para pagar a conta de forma sustentável e lucrativa.
