O tapete que você gosta ou provavelmente tem em casa faz parte de uma história longa e que vale a pena ser conhecida. É que a tapeçaria, assim como a cerâmica, tem origem diversas e ancestrais.
Com o passar dos anos, inúmeras culturas ao redor do mundo, como a judaica e árabe, firmaram uma produção de tapetes, dando à atividade selo de decoração. E aqui, do outro lado do Atlântico, embora muita gente nem imagine, também se produzia tapeçaria antes mesmo dos portugueses aportarem na Bahia.
Segundo pesquisadores, as diversas sociedades indígenas brasileiras já teciam usando as mãos, com padrões que foram preservados de geração em geração. Do encontro dos saberes indígenas reabilitados, em um primeiro momento, pelo modernismo, chegamos a tapeçaria contemporânea brasileira: múltipla, miscigenada e acima de tudo criativa. Conjugando técnicas que vão do bordado ao looping, do tufado a um macramê e muitas outras.
De uns tempos para cá, as tapeçarias de parede voltaram a ficar em evidência, e é bom prestar atenção nos nomes de artistas ligados a esse fazer manual, porque tem cada peça mais linda que a outra. Fica a dica.