Eu vi esses dias no insta a casa da artista Efe Godoy, que sempre me impressiona pela força de tudo que ela faz. Entrar ali no lugar em que a Efe mora, mesmo que pela tela do meu celular, foi uma viagem.
Primeiro, porque até o ar da casa dela parece impregnado de arte e também, porque, entre livros, gavetas e paredes pintadas, a mão da artista está por todo canto.
Daí, que eu comecei a pensar nos artistas que eu conheço, que têm em casa muito daquilo que eles produzem, algo que sempre me deixou implicada.
A pergunta interna era: por que esses artistas vão qualhando as paredes com o que eles produzem e não com o trabalho de outros artistas?
Entrar, mesmo que virtualmente, na casa da Efe Godoy me fez ver que a minha implicância era boba e imatura, me fez entender que talvez muitos artistas precisem desse convívio com a própria arte, desse diálogo constante com o que eles criam.
É só uma reflexão, mas eu prometo que eu vou pensar mais sobre o assunto para continuar falando dele aqui no Tendências com outros exemplos e mais informação sobre esse universo dos artistas.