Ontem eu falei de chuva, de como mudar hábitos pode fazer com que tenhamos cidades mais saudáveis. E hoje o assunto chuva e a abordagem pela simplicidade continuam na pauta.
É que abordagens assim podem nos ajudar também a equacionar a relação entre o meio natural e o urbano. A gente pode ainda não saber exatamente todos os mecanismos sutis que fazem a chuva acontecer, mas nós sabemos que precisamos de maneiras de lidar com ela quando ela ocorre. E os rios são os caminhos naturais da drenagem.
Logo, preservar seus cursos, proteger suas margens, manter condições de permeabilidade em suas bacias são estratégias simples e eficazes ao alcance da maioria maioria das cidades. Se nós conseguirmos apropriar parte desses espaços para o lazer, para o esporte, para o convívio e para o contato com a natureza da população, os benefícios, pode ter certeza, são multiplicados. A gente já sabe de tudo isso, né?
E mesmo assim, assistimos a crimes ecológicos que alteram, poluem e matam nossos rios. E nós ainda ajudamos a sujar. Tá certo? Tá não, né? Bora mudar nossas atitudes, nosso tempo tá se esgotando.
