O viés da negatividade faz com que nosso cérebro absorva e armazene experiências negativas com muito mais intensidade do que as positivas. Esse fenômeno ocorre porque carregamos em nossos genes traços das experiências vividas por nossos antepassados, há milhares de anos.
Pense bem: quando um de nossos ancestrais ouvia, do interior de sua caverna, um barulho do lado de fora, a reação imediata era associá-lo a algo ruim ou perigoso e buscar proteção. Esse instinto foi transmitido de geração em geração.
Por isso, quando alguém manda uma mensagem dizendo “preciso falar com você ainda hoje”, nossa mente, quase automaticamente, evita pensar em algo positivo. Algumas pessoas chegam até a imaginar o que podem ter feito de errado para receber uma mensagem tão direta.
É importante adotar hábitos que ajudem a treinar o cérebro para que ele não só perceba e retenha aspectos negativos.
Um exercício simples é anotar diariamente, em um caderno, situações agradáveis que ocorreram naquele dia, por mais simples que sejam. Essa prática ajuda a reforçar as memórias positivas, fazendo com que o cérebro as perceba com mais intensidade e, assim, suavize o impacto das experiências menos agradáveis.
