Um dia desses, eu estava andando pelas ruas de São Paulo quando vi um cartaz colado no chão da Praça Roosevelt, bem no “centrão” da capital, com uns dizeres impactantes: “Se você mergulhar dentro de si mesmo, morre afogado ou morre de sede?”.
No caminho até o metrô, fui pensando nessa frase. Num mergulho dentro de mim, eu morreria afogado, uma vez que acumulei muitas coisas ali dentro, ou morreria de sede, tamanha a secura de uma vida infértil?
Não sei se teria uma resposta, mas, entre morrer afogado ou morrer de sede, eu não queria nenhuma das opções. O que eu quero é aprender a mergulhar em mim mesmo e, se possível, arriscar uns tipos diferentes de nados.
Como dizia Vander Lee: “Sabe o que eu mais quero agora, meu amor? Morar no interior do meu interior”, e ali ir descobrindo o que eu tenho de potencial, de problemas, de fraquezas, de fortalezas, e poder aprender com tudo isso.