02/05/2024
Redação: CDL BH
Imagem: Divulgação
Pesquisa da CDL/BH com consumidores da capital mineira mostra que a maioria pretende adquirir um presente e investir, em média, R$ 176 no presente. Valor é 14,5% maior que do último ano
Os consumidores da capital mineira já fizeram algumas escolhas para o Dia das Mães. De acordo com pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), 79% dos entrevistados têm intenção de presentear na data e, para isso, vão optar por pagamento à vista e presentear com roupas, investindo R$ 176,11 por produto. A maioria dos belo-horizontinos (84,8%) pretende celebrar a data em uma reunião em família.
“O Dia das Mães é uma data carregada de muito afeto e as pessoas fazem questão de presentear as mães, as esposas e as sogras. Em termos de varejo, é a principal data comemorativa do primeiro semestre e é um aquecimento para o segundo”, afirma o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.
Movimentação nas lojas de rua
A maior parte dos consumidores (67,7%) afirma que irá realizar as compras na semana que antecede o Dia das Mães e as lojas de rua serão o principal local para ir em busca dos presentes. A internet (23,4%) e os shoppings (22,8%) também foram citados pelos entrevistados. Outros locais mencionados foram feira livre (2,5%), pequenos comerciantes autônomos (1,9%), floricultura (1,3%), comércio essencial como mercado (0,6%).
Os principais presentes ofertados pelos belo-horizontinos serão roupas (28,5%), cosméticos (24,1%), calçados (16,5%), acessórios (12,7%), itens de floricultura (6,3%), eletrodomésticos (4,4%), livros (3,2%) e guloseimas (3,2%).
De acordo com a pesquisa, os fatores que determinam a escolha dos presentes são o desejo da pessoa a ser presenteada (51,3%), necessidade do homenageado (28,5%), qualidade do produto (10,1%), desconto e/ou preço do produto (8,9%), recomendação de amigos (0,6%) e facilidade de compra e entrega (0,6%).
A intenção dos consumidores é comprar, em média, um presente. Para isso, eles projetam um investimento de R$ 176,11. Esse valor indica uma alta de 14,5% em relação ao ano passado, quando o tíquete foi de R$ 153,81.
O valor médio dos itens de maior saída são:
- Roupas = R$ 117,78
- Cosméticos = R$ 144,08
- Calçados = R$ 150,96
- Acessórios = R$ 106,25
Em comparação ao ano anterior, 41,1% dos entrevistados afirmam que os gastos com os presentes serão maiores. Para 29,7% o valor será igual e para 20,9% será menor. Quando questionados sobre os motivos que os levarão a gastar mais, 78,5% afirmam que é pelo preço elevado dos produtos. Já 21,5% irão comprar um presente melhor.
Dentre os que vão reduzir os investimentos, os motivos apresentados foram: orçamento apertado (48,5%), gastos fixos maiores que em 2023 (18,2%), está desempregado (15,2%), endividamento (6,1%), piora do cenário econômico em relação a 2023 (6,1%), presentes mais caros (3%), a pessoa homenageada escolheu um presente de menor valor (3%).
Formas de pagamento
A modalidade de pagamento mais utilizada será à vista (81,6%). Já 18,4% dos consumidores pretendem pagar os presentes a prazo, em até três parcelas. As formas de pagamento citadas foram as seguintes:
- PIX = 25,3%
- À vista cartão de crédito = 25,3%
- Cartão de débito = 17,7%
- Parcelado cartão de crédito = 15,8%
- Dinheiro = 13,3%
- Parcelado no cartão da loja = 2,5%
“Em comparação ao ano passado, notamos que o uso do PIX como forma de pagamento aumentou, assim como o pagamento à vista no cartão de crédito. Isso nos mostra que os consumidores estão evitando o endividamento e cada vez mais adeptos à digitalização do dinheiro, já que o uso da moeda em espécie nesta data recuou de 22,5%, em 2023, para 13,3%, em 2024”, detalha a economista da CDL/BH, Ana Paula Bastos. “Também verificamos que 100% dos entrevistados não deixarão de pagar as contas para comprar presentes e 98,7% afirmaram que nunca ficaram com o nome sujo em função de compras em datas comemorativas”, completa.
Em relação ao preço dos produtos, 91% dos entrevistados dizem que notaram aumento. Em função disso, aproximadamente, oito em cada dez consumidores (78%) pesquisam sempre, ou quase sempre, os valores dos produtos antes de finalizar a compra.
As lojas físicas são o local preferido de 60% dos consumidores para pesquisar os preços e fechar a compra. Já 31,5% afirmam pesquisar e comprar on-line. A pechincha em loja virtual e a compra em loja física são escolhas de 6,5%. E o contrário, análise de preços em loja física e finalização da compra em ambiente virtual é a opção escolhida por 2%.
Reunião em família
Além de presentear alguém especial, a maior parte dos entrevistados (84,8%) pretende reunir a família para celebrar a data. O almoço será a escolha da maioria, 51,5%. Outras comemorações serão:
- Reunião com a família em casa de parentes: 32,4%
- Ida ao restaurante: 13,2%
- Viagem: 1,5%
- Café da manhã especial: 0,7%
- Ainda não planejou: 0.7%
Para aqueles que irão realizar algo especial na data, 68,2% pretendem desembolsar um valor em torno de R$ 132,24 e 31,8% alegaram que não terão gastos. Em relação a divisão dos custos, 72,9% irão dividir as despesas das comemorações.
Fatores que influenciam a escolha do local de compra
Lojas físicas e internet são os canais de compra mais citados pelos consumidores entrevistados. Contudo, alguns fatores motivam essas escolhas, são eles:
Lojas físicas/de rua
- Preço = 43,2%
- Qualidade ou marca do produto = 13,5%
- Educação e cortesia dos funcionários = 10,8%
- Localização do estabelecimento = 10,8%
- Diversidade de lojas = 6,8%
- Agilidade do atendimento = 5,4%
- Credibilidade da loja = 5,4%
- Programa de fidelização = 2,4%
- Conforto = 1,4%
Internet
- Conforto = 43,2%
- Preço = 13,5%
- Confiabilidade do site = 21,6%
- Frete grátis = 10,8%
- Agilidade no atendimento = 5,4%
- Qualidade ou marca do produto = 5,4%
- Rapidez na entrega = 2,7%
- Credibilidade da loja = 2,7%
- Cupom de desconto = 2,7%
Em contrapartida, os fatores que prejudicam a escolha do local de compra são atendimento ruim (53,5%), preço elevado (52,4%), lojas cheias (43,9), má qualidade dos produtos (34,2%), pouca variedade de produtos (17,1%), escassez de estacionamento (8,6%), pouca flexibilidade de negociação (4,3%).