Inicialmente projetado para arquitetos e alimentado pelo interesse do público pela vida humana, o “The Sims”, jogo que despertou o interesse de uma geração inteira pelo design de interiores, está fazendo 25 anos desde que foi lançado.
Seu criador, Will Wright, perdeu a casa em um incêndio e tirou desse infortúnio a ideia de criar um videogame baseado em desenhar um lar do zero. Uma vez que o processo começou, Wright pensou em incluir personagens jogáveis para popularizar o jogo. O que ele não esperava era o plot twist do “The Sims”.
Não apenas arquitetos, mas o planeta inteiro correu para comprar o jogo. “The Sims 1” foi o videogame mais vendido em 2000, 2001, 2002, 2003 e em 2004 foi destronado pelo “The Sims 2”. No total, mais de 200 milhões de usuários pagaram para entrar em seu universo. Aos poucos, o jogo mudou de cara.
As casas ainda eram projetadas, mas controlar a vida dos personagens ganhou o gosto da galera. O jogo não tem mais o foco nos edifícios, nem vem mais com o manual de arquitetura como era no início. A vida dos personagens é tão complexa que suas casas parecem ter ficado em segundo plano.
Mas investir horas e horas construindo uma mansão ou uma casa com orçamento apertado ou uma casa temática continua sendo, pelo menos para essa geração, o primeiro contato que muitos profissionais de design de interiores e a criatura tiveram com sua vocação e é bom saber que não foi uma coincidência.